Tsunami
dedicado aos que desconhecem a força da Mãe Natureza
A água tranquila, o seu fluxo natural,
sob o céu do oriente
como se tocada por mão desproporcional,
muda-se em fúria pungente.
O mar desvairado, com poder descomunal,
(até então inocente)!
se condensa num braço hídrico, e o céu oriental
quase toca suavemente.
Corre, freme...faminta torrente infernal;
que desastre iminenente,
poderia saciar sua fome sobrenatural
sob esse céu do oriente?!
Até que faz numa praia o seu porto final
e o seu ódio renitente
faz de um paraíso o seu juizo final
sobre a areia ardente.
Sua água inconsiente desconhece coisa ou animal
e resume simplismente
tudo aquilo numa imagem surreal,
enquanto em displicente
dança, leva criança,homem ou vegetal.
Sob o céu do oriente,
na areia, peito luzente ao céu estival,
peixe é como fosse gente.
Adilson Hilário
Nenhum comentário:
Postar um comentário