domingo, 12 de junho de 2011


Que eu possa ser feliz e que a minha tristeza só dure o suficiente para eu poder valorizar a minha felicidade. Que a simplicidade esteja em mim tão impregnada, que ela não permita que eu sucumba à ganância e à soberba. Que eu seja sensível o suficiente para me emocionar, quando à noite eu olhar uma estrela distante e ao despertar ser surpreendido pelo canto de um pássaro. Que eu possa viver o meu amor; que ele seja pleno e ávido, porém que eu não me revolte quando o sopro da solidão me eriçar a epiderme. Que a minha palavra seja capaz de dar de beber ao sedente de amor, de comer ao faminto de carinho e que ela seja abrigo ao desamparado de esperança. Que eu tenha meu trabalho; que ele seja lícito e justo e que proveja meu sustento de forma que eu não tenha menos do que necessito, nem mais do que mereço. Que eu seja puro, simples e agradecido e que eu seja digno do amor da minha família, do abraço do meu amigo e do respeito dos que me cercam.

Adilson Hilário

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