quinta-feira, 7 de julho de 2011


A Morte Do Poeta



Morreu um poeta, certo dia;

Mataram-no as solidões do mundo...

Perdido, caminhava qual vagabundo,

Taciturno ante a noite fria.



Seu canto triste, hoje ao vento mora,

Trazendo à luz sua alma desgarrada.

Alua vagueia triste, a madrugada

Quando orvalha, por ele também chora.



Cala-se, atonitamente a beleza

Enquanto a  tristeza desperta

A dizimar qualquer forma de amor...



Mas em prol da poesia, a natureza

Onde jaz o corpo de um poeta

Em recompensa, faz brotar uma flor.



Adilson hilário




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